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Tudo sobre a região do Anhanduizinho

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Campo Grande, quinta-feira, 07 de dezembro de 2023.

luz no fim do túnel

Instalado na escola da REME na Vila Jacy, núcleo da GCM poderá dar um pouco de paz aos moradores dos bairros nas proximidades

Por Gilson Giordano em 01/08/2022 às 09:52

Ainda sem ser o ideal, mas a iniciativa servirá para inibir as ações dos bandidos que causam terror na região (Foto: Divulgação)

A implantação de mais um Núcleo Operacional da Guarda Civil Metropolitana, pela Prefeitura Municipal de Campo Grande poderá talvez a médio prazo, ser a luz no fim do túnel para ajudar oito bairros localizados na região do Anhanduizinho, a acabar com o estigma de ser a região mais violenta entre as sete existentes na Capital.

Para os moradores e alguns Presidentes de Associações de Moradores, o efetivo ainda não é o ideal, mas sem dúvida é o início de uma longa luta travada pelas entidades no sentido de coibir os roubos e assaltos registrados nos bairros Jacy, Taquarussu, Guanandi, Nha Nhá, Jockey Clube, Marcos Roberto, Piratininga e Ipiranga, que sem uma ação mais eficaz por parte da Policia Militar ou até mesmo da Prefeitura que acabaram permitindo a “invasão” desses meliantes na redondeza.

A base do Núcleo Operacional da Guarda Civil Metropolitana foi instalada na Vila Jacy, mais precisamente dentro da Escola da Rede Municipal de Ensino (REME) “Professora Brígida Ferraz Foss”, local que pode ser impróprio para tal instalação.

A Escola conta com 896 alunos da educação infantil ao 9º ano, nos períodos matutino e vespertino. Na região e entorno existem 106 prédios públicos municipais, entre escolas, unidades de saúde, centros de assistência social, conselho tutelar, unidades esportivas, Reserva Ecológica e Museu.

Conforme o levantamento feito pela Prefeitura, nos oito bairros acima mencionados residem aproximadamente 35 mil pessoas, sendo que o núcleo da GCM, além do mínimo necessário como o refeitório, banheiro e alojamento, terá à disposição um efetivo de apenas de 12 guardas em revezamento de escala 24 horas/dia, um carro e duas motocicletas.

O presidente da Associação de Moradores do bairro Jockey Clube, Maurio Martins, conhecido na região como “Maroka”, elogiou a iniciativa, no entanto reconheceu que de fato é muito pouco devido ao grande número de roubos e assaltos registrados naquele bairro especificamente.

“Não deixa de ser uma iniciativa positiva e é na verdade uma luz no fim do túnel, mas devido ao tamanho da região a distância que separa o núcleo (da guarda) ao Jockey Clube é muito grande”, afirmou Maroka.

No entanto, ele afirma que no primeiro momento, a reivindicação feita por ele bem como outros Presidentes, era da instalação do mesmo núcleo no prédio devidamente construído para tal, com todas as dependências ideais, era no Jockey Clube.

“Aqui (Jockey Clube), já tem o prédio construído para essa finalidade mesmo, para abrigar um Pelotão da PM ou até mesmo o Núcleo da Guarda Civil Municipal. O prédio é da Prefeitura que foi cedido, não sei por quanto tempo à PM que por sua vez não devolve o prédio à Prefeitura e como se sabe, em caso de ações dos bandidos,  as vítimas têm que ligar para a PM (190), o que aumenta ainda mais o tempo de espera para tentar elucidar o crime”, disse o Presidente da Associação de Moradores, Maurio Martins que de novo, enalteceu a iniciativa, ´por parte da Prefeitura e com ela, o mesmo espera ao menos que as ações dos bandidos sejam menos das apresentadas pela estatística.

Campanha

Não apenas no bairro Jockey Clube, mas nos locais acima citados, os assaltos e roubos são feitos na maioria por pessoas dependentes químicos e para tanto, Maurio Martins Maroka defende a criação de um programa social, que no primeiro momento tentará resgatar o dependente químico e fazer o devido acompanhamento, pois do contrário, todas as iniciativas resultarão sempre na estaca zero.

Serviço de acolhimento

Quanto à implantação do Programa Social citado pelo presidente da Associação de Moradores do bairro Jockey Clube, Maurio Martins Maroka, técnicos da Secretaria de Assistência Social (SAS) intensificaram as visitas na região e equipes de abordagem da política de assistência social, que fazem a oferta dos serviços oferecidos pelo órgão à pessoas em situação de rua e vulnerabilidade.

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